
Moscovo aponta as contradições de quem aplaude a memória do último líder da União Soviética. A Ocidente, destaca-se a sua luta pela liberdade. Revista de imprensa após a morte de um homem que foi personagem de epopeia e tragédia
Moscovo aponta as contradições de quem aplaude a memória do último líder da União Soviética. A Ocidente, destaca-se a sua luta pela liberdade. Revista de imprensa após a morte de um homem que foi personagem de epopeia e tragédia
A morte de Mikhail Gorbatchov, o dirigente que no Ocidente é sinónimo da abertura da União Soviética ao mundo — e, em última análise, do seu fim — é o assunto de maior destaque na agência estatal russa Tass. As manchetes indicam como o Kremlin vai gerir o acontecimento marcante, numa altura em que a Rússia está cada vez mais isolada na sequência da invasão da Ucrânia.
A Fundação Gorbatchov anunciou que haverá um velório público este sábado, e de setembro, no Salão das Colunas, diante do Kremlin, onde foram velados antigos líderes soviéticos. É um local cheio de simbolismo. Quando morreu o ditador Josef Estalne, em 1953, várias pessoas, em número desconhecido, foram esmagadas pela multidão durante as exéquias.
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