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Calor mata mais de 500 em Espanha e incêndios causam duas vítimas mortais

Combate às chamas em Losacio, na província de Zamora, onde morreu um bombeiro
Combate às chamas em Losacio, na província de Zamora, onde morreu um bombeiro
Emilio Fraile/Europa Press/Getty Images
Fogo destruiu partes de espaços protegidos como o parque de Monfragüe e o Vale de Jerte. Falta de prevenção e abandono do interior apontados como causas

Os técnicos da Agência Estatal de Meteorologia (Aemet) confiam que esta terça-feira as circunstâncias meteorológicas se alterem e possa considerar-se encerrado o segundo episódio continuado de calor extremo deste ano em Espanha, que causou a morte a mais de 500 pessoas e uma devastadora vaga de incêndios rurais.

Se o clima ajudar, os serviços de combate a incêndios do Sistema Nacional de Emergências — mobilizados em toda Espanha a 70% das suas capacidades, incluindo os da Unidade Militar de Emergências (UME) — poderão encarar com perspetivas de êxito a luta contra mais de 30 focos de incêndio ativos, sobretudo no flanco atlântico do país. As chamas, autoalimentadas pela própria voracidade, mantêm-se em 30 pontos distintos e já afetaram 30 mil hectares. Cerca de 10 mil pessoas tiveram de ser retiradas das suas casas.

Os incêndios mais ferozes concentram-se na província de Zamora (Castela e Leão) e nas duas da Extremadura, Cáceres e Badajoz, perto da fronteira com Portugal. Na serra de Culebra (em Zamora), local de grande ecológico, que sofreu há um mês outro pavoroso incêndio, morreram duas pessoas: um bombeiro de 62 anos, apanhado pelas chamas nas proximidades da localidade de Losacio e um pastor encontrado pelas brigadas de combate ao fogo nos arredores de Tábara, povoação de mil habitantes, a quem a Proteção Civil advertira esta segunda-feira de manhã para ficarem em casa.

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