Ataque a tiro em centro comercial faz quatro mortos nos Estados Unidos

Suspeito entrou no centro comercial com uma espingarda e vários cartuchos e começou a disparar contra as pessoas que se estavam na área de restauração
Suspeito entrou no centro comercial com uma espingarda e vários cartuchos e começou a disparar contra as pessoas que se estavam na área de restauração
Um homem matou a tiro três pessoas num centro comercial num subúrbio da capital do estado norte-americano de Indiana (EUA), ferindo outras duas, antes de ser morto por um civil armado com uma pistola.
Jim Ison, chefe de polícia de Greenwood, cidade com cerca de 60 mil habitantes, situada a sul de Indianápolis, disse que o suspeito entrou no centro comercial com uma espingarda e vários cartuchos e começou a disparar contra as pessoas que se estavam na área de restauração.
A polícia foi alertada para o ataque por volta das 18h05 horas de domingo (23 horas em Lisboa), disse Ison, numa conferência de imprensa.
Um cidadão que se encontrava no centro comercial e que estava armado com uma pistola abateu e matou o suspeito, acrescentou o chefe de polícia, que não divulgou a identidade do atirador. Os dois feridos foram levados para um hospital da região.
Ison descreveu o cidadão que matou o suspeito como um “bom samaritano” e disse que está a colaborar “ativamente” com as autoridades na investigação do incidente. “Estamos chocados com mais um incidente deste género no nosso país”, disse o comandante adjunto da polícia de Indianápolis, Chris Bailey.
O debate sobre a posse de armas nos EUA reabriu-se nas últimas semanas depois do ataque atiro em 24 de maio numa escola de Uvalde, no Estado do Texas, onde morreram 19 crianças e duas professoras, e de um ataque supremacista branco em 14 de maio, em Buffalo, no Estado de Nova Iorque, que provocou 10 mortes.
Já em 4 de julho, durante o desfile do Dia da Independência em Highland Park, uma cidade ao norte de Chicago, um homem disparou sobre os participantes, matando sete deles e ferindo outros 39.
Biden assinou em 11 de julho uma lei destinada a fortalecer a regulamentação das armas de fogo, a mais importante em quase 30 anos, aprovada graças ao acordo entre democratas e republicanos.
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