Iván Duque foi eleito Presidente da Colômbia em 2018 com um programa de centro-direita favorável à iniciativa privada e à economia de mercado. A Constituição colombiana permite apenas um mandato presidencial, pelo que o atual chefe de Estado está prestes a entregar o poder a Gustavo Petro, o esquerdista que derrotara confortavelmente há quatro anos e que venceu as eleições deste ano.
Em entrevista ao Expresso em Lisboa, onde esteve para participar na Conferência dos Oceanos, Duque falou sobre os principais desafios da sua administração: crise de refugiados, alterações climáticas e gestão da Amazónia, além do processo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Sobre o futuro político da América Latina, deixa um conselho aos próximos dirigentes: é mais fácil aumentar a justiça social a partir do centro.
Como é que a Colômbia está a acompanhar a guerra na Ucrânia?
A Colômbia é o único país da América Latina que faz parte da NATO enquanto membro associado [desde 2017]. Recebemos apoio da NATO, mas também contribuímos com conhecimentos de desminagem e na luta contra a desflorestação. Recentemente, temos dado apoio humanitário a migrantes, porque temos experiência em lidar com isso. Tem sido uma relação em que ambos os lados saem beneficiados.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: tsoares@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes