Internacional

Reino Unido assinala 40.º aniversário da “libertação” das Malvinas, as suas Falkland

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson na cerimónia militar de homenagem aos veteranos da guerra das Malvinas, disputada com a Argentina em 1982
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson na cerimónia militar de homenagem aos veteranos da guerra das Malvinas, disputada com a Argentina em 1982
Leon Neal/Getty Images

Conflito com Argentina em 1982

O Reino Unido assinala esta terça-feira o 40.º aniversário da “libertação” das ilhas Malvinas (conhecidas em inglês por Falkland). O arquipélago do Atlântico Sul, controlado pelo Reino Unido, foi objeto de confronto armado com a Argentina que deixou marcas.

“Há 40 anos [...] as forças britânicas libertaram as Malvinas. Lutaram corajosamente para defender o direito das pessoas a determinarem o seu futuro e lembrar-nos-emos sempre dos seus esforços e sacrifícios”, afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss, num vídeo publicado na rede social Twitter.

A Legião Real Britânica planeou uma cerimónia comemorativa no National Memorial Arboretum, um bosque no centro de Inglaterra criado para homenagear veteranos das guerras, para antigos militares e familiares das vítimas.

Transmissão em direto na Internet

A cerimónia tem transmissão em direto na Internet durante a tarde, com outra em Port Stanley, a capital das Malvinas, onde o “Dia da Libertação” é feriado.

O confronto de 74 dias entre o Reino Unido e a Argentina em 1982 após a invasão do território a 2 de abril fez mais de 900 mortos, dos quais 649 soldados argentinos, 255 britânicos e três habitantes das ilhas.

A rendição das forças argentinas foi anunciada a 14 de junho de 1982 no Parlamento pela primeira-ministra Margaret Thatcher, que destacou quase 30 mil soldados para libertar o arquipélago.

Reivindicado pela Argentina por estar a 400 quilómetros da costa, o território está sob controlo britânico desde 1833, apesar de se situar a 13 mil quilómetros de Londres. Em 2013, os eleitores do arquipélago votaram quase unanimemente num referendo a favor de se manter sob a coroa britânica.

“Hoje, as Malvinas prosperam como membro da família britânica”, “um modelo de liberdade e democracia como um território ultramarino autónomo”, vincou Truss. A ministra afirma que o Reino Unido não hesitaria em intervir de novo para “defender o direito das Malvinas à autodeterminação”.

“Devemos permanecer vigilantes contra as ameaças à liberdade, soberania e autodeterminação”, continuou, citando a invasão russa da Ucrânia e as ambições expansionistas da China.

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