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Unai Sordo, dirigente da maior central sindical espanhola: “Aliança entre Portugal e Espanha pode reconfigurar políticas energéticas da UE”

Unai Sordo é secretário-geral das Comissões Operárias desde 2017
Unai Sordo é secretário-geral das Comissões Operárias desde 2017
Julián Rebollo

O mês passado foi de greves de camionistas em Espanha. Já em abril a oposição escolheu novo líder. Com a guerra e o risco de recessão em pano de fundo, o Expresso entrevistou o chefe da principal confederação sindical do país, Unai Sordo, que iniciou recentemente o segundo mandato no cargo

Escolhido em 2017 para dirigir as Comissões Operárias (CCOO, principal organização sindical espanhola), Unai Sordo foi reeleito em outubro. O bilbaíno de 49 anos cumprirá o segundo mandato num clima de incerteza, devido à pandemia e à guerra. O primeiro quinquénio exigiu realismo e eficácia em partes iguais. Fruto deste pragmatismo, Sordo apoiou uma reforma do mercado de trabalho acordada com os empresários, que pôs fim a décadas de precariedade em Espanha.

Sordo é parte essencial da nova arquitetura laboral que começa a dar frutos: um de cada três contratos assinados em março era a termo incerto. Ainda assim, a economia é volátil numa Europa abalada pela guerra na Ucrânia. Como há dez anos, os cidadãos fazem contras para encher o frigorífico e acender o aquecedor nesta fria primavera.

Com os preços da energia a disparar e a inflação estratosférica, o secretário-geral das CCOO prevê uma mudança de modelo que será positiva para a Europa. “A aliança entre Portugal e Espanha em matéria energética é muito importante, porque pode reconfigurar as políticas económicas que a UE terá de encarar, mais tarde ou mais cedo”, afirma.

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