30 janeiro 2022 10:13
O primeiro-ministro britânico quer enviar uma “mensagem clara” a Vladimir Putin na altura em que aumenta a tensão quanto a um possível ataque russo à Ucrânia
30 janeiro 2022 10:13
O aumento da “hostilidade da Rússia” é o que motiva o Reino Unido a destacar um contingente de forças terrestres, aéreas e marítimas que vai juntar-se aos militares da NATO estacionados no leste da Europa.
O primeiro-ministro britânico entende que o destacamento de tropas britânicas enviará uma “mensagem clara” a Vladimir Putin, no momento em que a Rússia concentra dezenas de milhares de militares na fronteira leste com a Ucrânia. Boris Johnson deverá visitar a região na semana que vem, prevendo-se que fale pelo telefone com o chefe de Estado russo.
“Este pacote enviaria uma mensagem clara ao Kremlin: não toleraremos a sua atividade destabilizadora e estaremos sempre ao lado dos nossos aliados da NATO face à hostilidade russa”, declarou o governante britânico, sábado à noite.
O primeiro-ministro sublinhou que os recursos militares extra que tenciona disponibilizar são sinal de empenho do Reino Unido no apoio aos aliados do Norte e Bálticos. A decisão surge após o Presidente norte-americano, Joe Biden, ter anunciado, sexta-feira, a intenção de enviar “a curto prazo” um contingente militar para os países membros da NATO no leste europeu.
A deslocação de Johnson acontece no momento em que está sob forte pressão doméstica suscetível de pôr em causa a sua chefia do Governo. Isto por causa do escândalo das festas ilegais realizadas na sua residência oficial durante o confinamento pandémico.