A guerra no Iémen transformou este país no sudoeste da Península Arábica no pior lugar em todo o mundo para se viver porque esse verbo, para milhões de pessoas, não tem o mesmo significado lá que tem aqui, para quem vê, deste lado pacífico do mundo, o que está a acontecer. E é preciso que continuemos a ver, pelo menos é isso que pede repetidamente Amhed Benchemsi, um dos responsáveis da Human Rights Watch para o Médio Oriente e Norte de África e que analisa para o Expresso o último relatório da organização não-governamental sobre o situação caótica no país.
“Nesta conversa vamos falar de questões burocráticas, de desvio de fundos, de problemas na entrega de ajuda porque, de facto, é isso que diz o relatório. Mas o mais importante é que as pessoas saibam que os milhões de crianças que não morrerem de cólera, difteria, dengue, sarampo ou subnutrição extrema, as que se salvarem disso, se é que isso se pode dizer assim, podem ainda assim nunca chegar à idade adulta com saúde para viverem uma vida normal. O Iémen é uma tragédia guardada também para o futuro”, começa por dizer.
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