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Incêndio no campo de Moria. “Há 13 mil pessoas nas ruas. Estamos à espera que o Governo diga onde vão passar a noite”

Antes viviam em tendas precárias, agora nem essas têm para os proteger, após um incêndio devastar parte do campo de Moria
Antes viviam em tendas precárias, agora nem essas têm para os proteger, após um incêndio devastar parte do campo de Moria
ANGELOS TZORTZINIS / AFP / Getty Images

Um responsável de uma ONG grega que trabalha na ilha de Lesbos relata ao Expresso o que esteve na origem do incêndio que destruiu parte do maior campo de refugiados da Grécia

Moria era uma tragédia anunciada. “Agora aconteceu este incêndio, mas as razões que levaram a isto duram há muitos meses”, diz ao Expresso Mixalis Aivaliotis, responsável da organização não governamental grega Stand by me Lesvos. “Já sabíamos que, mais cedo ou mais tarde, isto ia acontecer e fartámo-nos de dar o alerta. Mas ninguém se importou.”

Aquele que é o maior campo de refugiados da Grécia — um dos países mais expostos ao drama dos refugiados que tentam alcançar a Europa — ardeu parcialmente depois de um fogo ter deflagrado às primeiras horas da madrugada desta quarta-feira. “O campo não ficou totalmente destruído”, diz Mixalis Aivaliotis, “mas cerca de 35% ficou inabitável.”

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