A decisão “segue-se a extensas buscas costeiras e substanciais buscas aéreas”, sem que “nenhum outro item significativo”, relativo à jovem de 17 anos e ao guia turístico de 40, “tenha sido localizado”. “As famílias foram informadas desta decisão”, disse o superintendente. O balanço atual é de 19 vítimas mortais depois de ter morrido uma sexta pessoa hospitalizada
Jornalista
A polícia da Nova Zelândia suspendeu as operações de busca de dois corpos ainda desaparecidos após a erupção do vulcão de Whakaari.
Um total de 47 pessoas visitava aquele destino turístico, também conhecido como White Island, quando o vulcão entrou em erupção a 9 de dezembro, começando por matar 13 pessoas e deixando mais de duas dezenas de outras com queimaduras graves.
No domingo, as autoridades atualizaram o número de mortos para 19, depois de uma sexta pessoa ter morrido em hospitais neozelandeses e australianos nas duas semanas que se seguiram à erupção.
Dois dos corpos das vítimas não foram recuperados. As autoridades acreditam que Winona Jane Langford, com 17 anos, e Hayden Bryan Marshall-Inman, com 40, foram arrastados para o mar numa tempestade que se abateu sobre a ilha logo após a erupção.
A decisão de suspensão das operações “segue-se a extensas buscas costeiras e substanciais buscas aéreas”, sem que “nenhum outro item significativo tenha sido localizado”.
“As famílias das duas pessoas desaparecidas foram informadas desta decisão”, disse o superintendente Andy McGregor. “A polícia continua pronta para responder se novas informações surgirem”, garantiu, citado pela BBC.
Na semana passada, as autoridades disseram que Marshall-Inman, um guia turístico local, e Langford, que estava de visita à ilha com a família de Sydney, continuavam desaparecidos mas presumivelmente mortos.
A erupção matou os pais de Langford, Anthony e Kristine, mas o irmão Jesse sobreviveu com queimaduras graves.
White Island é a ponta de um vulcão submarino a cerca de 48 quilómetros da Ilha Norte da Nova Zelândia e era um destino turístico popular.
Muitos se questionam por que motivo os turistas puderam entrar na ilha depois de, a 18 de novembro, a agência neozelandesa de monitorização sísmica ter elevado o alerta de 1 para 2 numa escala em que 5 representa uma grande erupção.
As autoridades do país estão a investigar as circunstâncias do desastre.
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