1 novembro 2019 23:15
No passado sábado, o Expresso noticiava que a ordenação de padres casados “não é para já”. Nesse dia soube-se que o documento aprovado no Sínodo da Amazónia admitia, afinal, essa possibilidade. Há que explicar a nuance. Não está automaticamente dada autorização a padres casados, nem sequer na Amazónia. O texto votado pelos bispos apenas “propõe” essa hipótese a Francisco.
Dentro de meses o Papa publicará um documento oficial. É nele que podera autorizar, entre outras coisas, a ordenação de padres casados e “diáconos permanentes” na remota região da Amazónia, que abrange nove países e conta com 33 milhões de habitantes. Estes incluem 130 povos indígenas (cerca de 2,5 milhões de pessoas), alguns isolados da chamada civilização, cujos católicos são visitados por um sacerdote uma ou duas vezes por ano, alguns a cada dois anos.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler (também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso).