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Internacional

As “paredes Lennon” estão de volta a Hong Kong

11 julho 2019 22:30

Margarida Mota

Jornalista

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Ainda que não pareça, há sempre lugar para mais um “post-it”, na “parede Lennon” de Hong Kong
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Ainda que não pareça, há sempre lugar para mais um “post-it”, na “parede Lennon” de Hong Kong

vivek prakash / afp / getty images

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Uma mulher deixa a sua mensagem num subterrâneo da zona de Tai Po
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Uma mulher deixa a sua mensagem num subterrâneo da zona de Tai Po

chan long hei / getty images

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Colados na parede, ao lado de um saco do lixo, um copo com canetas e blocos de “post-its” garantem que ninguém fica privado de material para deixar o seu recado
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Colados na parede, ao lado de um saco do lixo, um copo com canetas e blocos de “post-its” garantem que ninguém fica privado de material para deixar o seu recado

tyrone siu / reuters

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Em 2014, foi neste local que foi erguida a primeira “parede Lennon” de Hong Kong. Cinco anos depois, a iniciativa repete-se
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Em 2014, foi neste local que foi erguida a primeira “parede Lennon” de Hong Kong. Cinco anos depois, a iniciativa repete-se

vivek prakash / afp / getty images

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“Somos um só!”, “Nunca desistir!!”, “Lutar pela nossa liberdade!!!!!!!”
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“Somos um só!”, “Nunca desistir!!”, “Lutar pela nossa liberdade!!!!!!!”

carl court / getty images

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Uma atração turística a céu aberto
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Uma atração turística a céu aberto

isaac lawrence / afp / getty images

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Algumas paredes foram plastificadas, para que as mensagens perdurem
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Algumas paredes foram plastificadas, para que as mensagens perdurem

tyrone siu / reuters

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Desejos coloridos para o futuro de Hong Kong
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Desejos coloridos para o futuro de Hong Kong

vernon yuen / getty images

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Uma iniciativa aberta a todas as idades
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Uma iniciativa aberta a todas as idades

vernon yuen / getty images

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Mensagens, desenhos e jogos de palavras, como “Home Kong”
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Mensagens, desenhos e jogos de palavras, como “Home Kong”

chan long hei / getty images

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Um protesto que se transformou numa exposição temporária, em vários pontos do território
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Um protesto que se transformou numa exposição temporária, em vários pontos do território

tyrone siu / reuters

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Uma presença colorida a que os cidadãos de Hong Kong se vão habituando nas suas rotinas quotidianas
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Uma presença colorida a que os cidadãos de Hong Kong se vão habituando nas suas rotinas quotidianas

anthony kwan / getty images

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Escrever com a concentração, e a convicção, de que a mensagem vai chegar ao seu destino
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Escrever com a concentração, e a convicção, de que a mensagem vai chegar ao seu destino

vernon yuen / getty images

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Reflexão em grupo sobre preocupações comuns
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Reflexão em grupo sobre preocupações comuns

chan long hei / getty images

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“We are back”. Cinco anos depois, os “post-its” com mensagens de protesto estão de volta às paredes de Hong Kong
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“We are back”. Cinco anos depois, os “post-its” com mensagens de protesto estão de volta às paredes de Hong Kong

anthony wallace / afp / getty images

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Recados ao longo de uma escadaria perto do Conselho Legislativo, onde a discussão da contestada lei da extradição foi suspensa
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Recados ao longo de uma escadaria perto do Conselho Legislativo, onde a discussão da contestada lei da extradição foi suspensa

carl court / getty images

Em vários locais desta região administrativa especial chinesa multiplicaram-se, esta semana, paredes forradas com coloridos “post-its”. São a mais recente e original forma de protesto em Hong Kong

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11 julho 2019 22:30

Margarida Mota

Jornalista

“We are back” (“Estamos de volta”). A frase, escrita em inglês, ocupa três “post-its” amarelos, um para cada palavra. É uma das muitas mensagens escritas à mão em coloridos pedaços de papel que cobrem cada vez mais paredes em Hong Kong.

Os recados — deixados por manifestantes que, há mais de um mês, estão nas ruas em protesto contra uma nova lei da extradição — irromperam com mais força esta semana, após, na terça-feira, a chefe de Governo de Hong Kong, Carrie Lam, ter admitido que a lei “está morta” mas ter-se recusado a retira-la.

Nesse dia à noite, havia “paredes Lennon”, como lhe chamam, fora de estações de comboio, em passagens subterrâneas, pontes pedonais, edifícios comerciais e mesmo no exterior de templos. Nalguns sítios, para proteger as notas, voluntários deram-se ao trabalho de as plastificar, transformando as paredes em montras e as palavras de ordem em “obras de arte” que os transeuntes gostam de apreciar.

Recupera-se assim uma forma de luta nascida na Europa, mas que, em Hong Kong, surgiu pela primeira vez em 2014, numa escadaria junto a um complexo de edifícios governamentais, durante os protestos pró-democracia (Revolução dos guarda-chuvas)

A primeira “parede Lennon” em Hong Kong, erguida durante a Revolução dos guarda-chuvas, em 2014

A primeira “parede Lennon” em Hong Kong, erguida durante a Revolução dos guarda-chuvas, em 2014

chris mcgrath / getty images

Porém, a “parede Lennon” original, que batizaria todas as que se seguiriam, foi erguida na década de 1980, em Praga, República Checa, no âmbito de um protesto contra o regime comunista de Gustáv Husák.

Coberto por graffitis inspirados em John Lennon e nas músicas dos Beatles, o mural foi, com o tempo, transformando-se e ganhando as cores de outras causas. Mas conservou o mesmo espírito: ser um monumento a valores e a sonhos globais como a paz e o amor.

Parte do muro de Praga, numa foto de 1993, onde é visível uma pintura de John Lennon

Parte do muro de Praga, numa foto de 1993, onde é visível uma pintura de John Lennon

infrogmation / wikimedia commons

Em Hong Kong, as paredes atraem a curiosidade de locais, desejosos de aí expressarem o que lhes vai na alma, e de forasteiros, que não resistem a fotografar o local como uma atração turística.

Por razões inversas, chamam também a atenção das autoridades. Na quarta-feira, cerca de 100 polícias fizeram uma rusga à “parede Lennon” existente numa passagem subterrânea na zona de Tai Po, junto a uma das mais movimentadas estações de metro de Hong Kong.

Identificaram “post-its” que continham informação pessoal de alguns agentes envolvidos em confrontos verbais com manifestantes, fotografaram-nos e retiraram-nos da parede, deixando ficar todos os outros.

A operação decorreu sem resistência dos transeuntes. Como cantou John Lennon: “Imagine all the people living life in peace” (“Imagina toda a gente a viver a vida em paz”).

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