Dentro da palavra sustentabilidade cabem uma serie de conceitos. Numa empresa, por exemplo, não se trata só de poupar energia, mas também de promover a igualdade salarial, por exemplo. Numa casa, é igual. Não se trata apenas de instalar painéis solares para poupar na factura da luz ou ter sistemas que ligam e desligam os eletrodomésticos. Trata-se também de algo tão simples e tão comum como ter boas janelas ou bom isolamento. Na prática, uma casa sustentável é aquela onde existe conforto, acima de tudo térmico, e, nesse caso, Portugal continua a falhar.
Segundo um inquérito realizado em março de 2022 pelo Portal da Construção Sustentável, 88% dos portugueses não se sente confortável em casa, seja porque têm muito frio no inverno ou muito calor no verão, ou mesmo ambos. O que depois obriga a gastar mais energia - seja eletricidade ou gás - para aquecer e arrefecer a casa. E leva a que, cerca de 65% das habitações com certificado energético em Portugal estejam classificadas com C ou abaixo disso. E C pode parecer aceitável, mas antes existem quatro categorias A+, A, B e B-.
Como tornar, então, as casas mais sustentáveis, ou seja, mais confortáveis? E como fazê-lo quando cerca de metade da população vive em apartamentos - o que dificulta a instalação, por exemplo, de painéis solares? Ou num momento em que a inflação já está a deixar os portugueses com menos poder de compra? Ou ainda que os preços das casas novas estão muito elevados?
Estas são algumas das questões a que se tentará responder no terceiro de seis debates que o Expresso e a ERA Imobiliária estão a realizar sobre o futuro da habitação e do setor e cujo tema é, precisamente, a sustentabilidade no imobiliário.
O que é?
É o terceiro de uma série de seis debates que o Expresso e a Era Imobiliária vão organizar durante os próximos três meses sobre “O futuro da habitação e do setor imobiliário em Portugal”
Quando, onde e a que horas?
Dia 9 de fevereiro, quinta-feira, às 19h00 no Facebook do Expresso
Quem vai estar presente?
Manuel Aires Mateus, arquitecto
Miguel Fonseca, administrador da EDP Comercial
Miguel Saraiva, arquiteto Saraiva + Associados
Pedro Vicente, CEO da Overseas
Porque é que este encontro é central?
Porque cerca de 65% das casas não são eficientes energicamente e porque a maioria dos portugueses sente frio ou calor, ou ambos, dentro de casa.
Onde posso ver?
Aqui
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