Mais que uma palavra, a sustentabilidade já é uma parte integral do ADN de muitas empresas e assume-se como uma preocupação essencial para preparar o tecido económico para os desafios do presente e futuro. Ou não fosse o conceito ESG, que integra as palavras Environmental (Ambiente), Social (Social) e Governance (Governança Corporativa), uma componente essencial de muitos planos de negócio.
O tema esteve em destaque no debate “O novo contexto das empresas com os ESG”, organizado pelo Expresso com apoio da AON, e que dá início ao ciclo de conferências “Vamos Falar de Sustentabilidade”, que decorreu esta manhã, a partir das 11h30, no edifício da Impresa.
Com moderação do jornalista Pedro Carvalho, o evento contou com a presença de Nuno Conde, administrador da Impresa; Carlos Robalo Freire, CEO da AON Portugal; Carlos Mota Santos, vice-CEO da Mota-Engil; Helena Freitas, diretora-geral da Sanofi; Diogo da Silveira, chairman da Floene; Pedro Penalva, CEO para a Iberia, Africa e Israel da AON; Rui Diniz, CEO da CUF; João Pedro Oliveira e Costa, CEO da BPI; e, Clara Raposo, dean do ISEG.
Conheça as principais conclusões do evento.
O que está a mudar
- É essencial saber “como as empresas estão a abordar o assunto”, resume Carlos Robalo Freire, pois só assim é possível o que está a ser feito para que o tecido económico seja um agente ativo na transição sustentável.
- As empresas cada vez mais incluem a sustentabilidade nas suas decisões e alteram métodos há muito estabelecidos para fazer face às necessidades.
- "Tudo nos impele a ser cada vez mais uma empresa com práticas sustentáveis", assume Carlos Mota Santos.
Riscos transversais
- Como explica Rui Diniz, “trabalhamos com toda a cadeia de fornecedores”, ou seja, os riscos ESG aplicam-se de forma transversal a todos os agentes do tecido económico.
- A partilha de riscos é essencial para uma colaboração mais efetiva e com resultados mais benéficos para a sustentabilidade.
- Há um equilíbrio a alcançar “entre escolhas a fazer e peso económico”, afirma João Pedro Oliveira e Costa.
Inovações
- "Todas as iniciativas que visam diversificar as fontes de abastecimento são sempre positivas", aponta Diogo da Silveira.
- As pressões da atualidade obrigam a mudanças que aceleram inovações e novas formas de trazer produtos ou desenvolver uma determinada atividade de negócio.
- Para inovar é preciso saber e por isso também é essencial entender “como é que meço e como é que contabilizo”, lembra Clara Raposo.
O que implica a sustentabilidade
- Como a própria sigla ESG indica, a sustentabilidade vai além do ambiente e tanto os pilares do social como da governança corporativa devem merecer toda a atenção.
- É o caso da Sanofi e do seu projeto de “garantir acesso ao medicamento” para “ajudar crianças nos países mais pobres a ter um futuro”, explica Helena Freitas.
- Estamos perante um “processo de transição”, assegura Pedro Penalva.
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