É um pequeno passo para quem tem medo de agulhas e um salto de gigante para a transformação digital na área da saúde: na Unilabs, há óculos e outros instrumentos de realidade aumentada e realidade virtual (AR/VR) que ajudam os mais reticentes em fazer análises clínicas a ultrapassarem os seus receios. As ferramentas que tornam a colheita de sangue mais fácil e menos assustadora, disponíveis em quatro das mais de mil unidades da empresa, já são uma realidade desde 2018, mas as suas mais-valias têm vindo a ser potenciadas com o advento do 5G. Luís Menezes, CEO da Unilabs, adianta que a chegada da tecnologia 5G à companhia, no início deste ano, tem permitido “tirar ainda melhor partido” dos dispositivos de AR/VR e “melhorar a experiência dos clientes”.
Para a Unilabs, contudo, os benefícios da adesão ao 5G vão mais além. Procurando assumir uma “posição de liderança” em matéria de transformação digital e antecipando a “revolução” acarretada pela nova geração de comunicações móveis, a empresa foi pioneira ao dotar o seu laboratório central, situado no Porto, com rede 5G, graças à parceria estabelecida com a NOS. “Aumentar a disponibilidade e a resiliência do serviço de comunicação no laboratório” e dar uma “resposta mais eficiente” ao elevado fluxo de informação gerido pela Unilabs foram os principais objetivos da implementação da tecnologia 5G na unidade situada no Porto, sublinha Luís Menezes. “A introdução do 5G no dia a dia da Unilabs tem permitido melhorar significativamente a qualidade dos serviços prestados, principalmente na gestão do grande volume de dados processados diariamente”, reforça o CEO da empresa.
Robustez, segurança e eficácia com 5G
Assegurando maior “robustez, segurança e eficácia” nas comunicações, para já a tecnologia disponibilizada pela NOS é utilizada no laboratório central da Unilabs como um instrumento de “redundância para garantir a qualidade e a rapidez dos serviços prestados pela Unilabs aos seus milhões de clientes”, mas a solução pode valer por si só, segundo Luís Menezes. “Os testes que temos realizado demonstram que esta é uma solução que pode sobreviver sozinha, com qualidade e fiabilidade na transmissão de dados”, aponta o líder da Unilabs.
Com mais de 1000 unidades de atendimento espalhadas por todo o país, a Unilabs tem também recorrido à tecnologia 5G em regiões onde persistem desafios na cobertura da rede fixa, explica Luís Menezes. “Nestes locais, estamos a trabalhar diretamente com o 5G, em vez das tradicionais estruturas físicas de telecomunicações”, esclarece o CEO da empresa, salientando que “o 5G vai continuar a crescer dentro da Unilabs, num trabalho coordenado com as equipas da NOS”.
Crente de que o 5G “vai transformar de forma indelével a prestação de serviços de saúde”, Luís Menezes chama a atenção, em particular, para a capacidade desta tecnologia de “acelerar a entrega de cuidados de diagnóstico e de cuidados médicos sem presença física, através de telemedicina”, graças à “extraordinária velocidade de transmissão de dados e redução da latência” que permite alcançar. De olhos postos no que está para vir, a Unilabs assume ainda querer continuar a “transformar o futuro da saúde com o 5G” e avança que “em breve” haverá novidades, a esse nível. “Estamos a desenvolver um projeto relacionado com dispositivos wearables em que o 5G vai ser essencial para assegurar a transmissão contínua e em mobilidade de dados".
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