Telegram quer puxar o tapete a Whatsapp

No dia em que foi anunciada a compra da Whatsapp pelo Facebook cerca de 500 mil pessoas abriram conta na Telegram, uma aplicação de origem russa que é muito idêntica, e está agora no encalço do novo 'brinquedo' de Mark Zuckerberg. Apesar de o Facebook ter prometido que não incluiria publicidade na aplicação, a verdade e que os seus utilizadores parecem não ter gostado da compra. E quando dois dias depois, a 22 de fevereiro, a Whatsapp ficou fora do ar durante quase quatro horas, a Telegram registou a entrada de 1,5 milhões de utilizadores e no dia seguinte contou mais cinco milhões.

Os utilizadores estão cada vez mais impacientes e menos fiéis, procurando novidades a cada segundo. A somar a isto, a Telegram diz que não guarda rasto das mensagens nos seus servidores, tem uma função semelhante ao Snapchat, permitindo que o utilizador defina um tempo para a sua mensagem ser lida, ao fim do qual ela se autodestrói, e garante que o seu sistema é tão seguro que até oferece 145 mil euros a quem conseguir quebrar o seu código de segurança.