6 março 2011 10:00
6 março 2011 10:00
Sou leitor do Expresso desde os primeiros números e, por isso, tenho acompanhado as diversas transformações a que tem sido sujeito. Assim, confesso que o jornal e a revista que o acompanhava há alguns anos me mereciam maior confiança. Havia mais credibilidade, mais cultura, o que suscitava uma maior avidez na leitura.
Tenho saudades do jornal e da revista desses tempos, pois eles 'respiravam' cultura ao abordarem os mais variados temas da atualidade. Guardei durante muitos anos, no sótão da casa, as revistas e só há bem pouco tempo me desfiz delas.
Os meus filhos, já universitários, colheram nelas ensinamentos que lhes foram bastante úteis durante a sua vida académica. Perdoem-me a franqueza, mas o jornal de hoje e seus cadernos são uma sombra dos de outrora.
Deparamos com cronistas a rodos e, alguns, opinam consoante as suas tendências político-partidárias. Chamar a esta divergência de opiniões atos de democracia, não!... Deveriam ser independentes nas suas análises críticas, doesse a quem doesse, o que não acontece e me leva até a rotulá-los de intelectualmente desonestos.
Hoje, continuo a ler o Expresso e alguns dos seus cadernos ('Revista/Atual'), mas sem o entusiasmo de outros tempos.
João Bernardo Lopes
Lousã
- A opinião dos leitores
- Um apoio na vida pessoal e profissional, por Almor Serra
- O Expresso só à 2ª (ou mesmo à 3ª de manhã), por Santiago Macias
- Velhos problemas muito atuais, por Raul da Silva Pereira
- Papel por todos os cantos da casa, por Margarida Cunha
- Uma pedrada no charco, por João Pinto
- O medo de contar verdades incómodas, por António Silva Carvalho
- Leitura com música, por José Rodrigues Franco
- Três ou quatro semanas de costas voltadas, por José N. Celorico
- Em busca do humor, por Maria José Azevedo
- 'Conselhos' do Expresso para negócios de família, por José Manuel Bastos