Autárquicas: Lisboa e Porto com três debates marcados, RTP faz 24

RTP tem mais debates autárquicos que SIC e TVI juntas. Canal público chama todos os candidatos, privados definem critério
RTP tem mais debates autárquicos que SIC e TVI juntas. Canal público chama todos os candidatos, privados definem critério
Arrancam na SIC os debates televisivos entre os candidatos às duas maiores câmaras do país nas autárquicas de setembro. Estão garantidos, pelo menos, três. Primeiro Lisboa, a 2 de setembro, diretamente da Praça do Município. No dia a seguir, o Porto, da Avenida dos Aliados. Ambos com início durante o “Jornal da Noite”, com seguimento na SIC Notícias, e com um total de 90 minutos. E, por ora, isto é tudo quanto a estação do grupo Impresa, do qual o Expresso faz parte, tem agendado.
A SIC terá “provavelmente outros três ou quatro debates nos concelhos mediaticamente mais relevantes”, explica a editora de política do canal, Cristina Figueiredo. Serão sempre antes do período oficial de campanha, que vai de 14 a 24 de setembro.
A história é semelhante na TVI. Por enquanto sem data, mas certamente depois do arranque na SIC, a estação de Queluz de Baixo vai fazer, “pelo menos, dois debates”. Onde? Lisboa e Porto. “O modelo está a ser discutido”, afirma Anselmo Crespo, diretor de informação. Quanto ao resto do país, ainda nada.
Por dever de serviço público, a RTP vai mais longe. “Vamos fazer 18 debates com todos os candidatos dos concelhos capitais de distrito, mas juntamos mais quatro: Almada, Odemira, Amadora e Figueira da Foz”, conta António José Teixeira, diretor de informação do canal público.
Porto e Lisboa em canal aberto, na RTP generalista, a durar cerca de 2 horas, os restantes na RTP 3, com cerca de 50 minutos.
A série de debates da RTP começa a 23 deste mês e segue até 15 de setembro, no Pavilhão Carlos Lopes, com os candidatos à Câmara de Lisboa. Um dia antes, no Palácio da Bolsa, discute-se o Porto.
Ao contrário da RTP, os generalistas privados vão selecionar os candidatos a debate. Na TVI, esse critério não está fechado, embora seja certo que não vai abranger todos os partidos. A ideia é “encontrar uma forma de estarem representadas as principais candidaturas e, ao mesmo tempo, que o debate seja esclarecedor e não um mero tempo de antena”, detalha Crespo.
Já a SIC opta por “cruzar a representação autárquica com a representação parlamentar”, o que redunda em sete candidatos em cada debate. Em Lisboa, além dos cabeças de lista dos partidos na câmara, a SIC convida Bruno Horta Soares, do Iniciativa Liberal, Nuno Graciano, do Chega, e Manuela Gonzaga, do PAN.
No Porto, há um independente, o edil Rui Moreira, mas não há IL, que apoia o movimento do atual incumbente.
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