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Goldman Sachs paga 215 milhões de dólares para encerrar processo por discriminação de género

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O Goldman Sachs vai pagar 215 milhões de dólares para resolver um processo de discriminação de género. Ex-funcionárias disseram que eram mal pagas e subestimadas por colegas do sexo masculino

O banco norte-americano Goldman Sachs concordou em pagar 215 milhões de dólares (cerca de 195 milhões de euros ao câmbio atual) para resolver um processo de discriminação de género de longa data movido por ex-funcionárias que disseram que eram consistentemente mal pagas e subestimadas por colegas do sexo masculino, avança esta terça-feira a imprensa internacional.

Ambos os lados concordaram com o acordo, o que significa que o julgamento que estava marcado para o próximo mês fica agora cancelado.

Como parte do acordo, os advogados dos queixosos disseram que o Goldman Sachs também se comprometeu a contratar um especialista independente “para conduzir uma análise adicional sobre os processos de avaliação de desempenho” no banco, bem como conduzir “estudos de equidade salarial”, segundo vários órgãos de comunicação social.

As ex-funcionárias processaram o banco pela primeira vez em 2010 e ganharam o direito de liderar uma ação coletiva por discriminação sexual em 2018. O banco estava a ser acusado de políticas e práticas em toda a empresa que levaram a melhores salários e perspectivas de promoção para os seus funcionários do sexo masculino e alegaram que o processo de revisão do banco permitia que gerentes, na sua maioria homens, nomeassem pessoas que contribuíssem para avaliações de funcionários", o que criava uma espécie de ‘bola de neve’.

O acordo, que foi inicialmente noticiado pela “Bloomberg”, conclui um processo legal de longa data, mas ainda falta a aprovação do tribunal de Nova Iorque.

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