Os bancos portugueses estão mais sólidos, apresentam lucros mais altos, mas esse retorno não é imoral nem escandaloso, defende quem está na sua liderança. Só com melhor rentabilidade as entidades conseguem atrair capital de acionistas e podem apoiar empresas e famílias — e é isso que os banqueiros dizem que está a ser feito.
“Lucros imorais? A banca portuguesa está com a economia portuguesa como já esteve na covid-19. Tudo o que estamos a fazer é que os clientes com mais dificuldades sejam apoiados”, garantiu o presidente executivo do BCP, Miguel Maya, no CEO Banking Forum, iniciativa do Expresso e da Accenture, esta quarta-feira. Um exemplo são as execuções judiciais para o banco tomar posse de casas: são seis vezes inferiores às de 2018. Para provar o seu ponto, Miguel Maya desdramatizou: “Se os lucros fossem assim tão elevados, você, com os depósitos, estava a comprar ações dos bancos. Se os lucros são assim tão elevados face ao capital investido”, os portugueses investiam em ações dos bancos. “Não é isso que acontece.”
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