Banco de Portugal aplicou coimas de 2,7 milhões de euros no primeiro trimestre

Nos primeiros três meses do ano o Banco de Portugal instaurou 41 processos de contraordenação e concluiu 126
Nos primeiros três meses do ano o Banco de Portugal instaurou 41 processos de contraordenação e concluiu 126
Entre janeiro e março o Banco de Portugal, liderado por Mário Centeno, avançou com 41 processos de contraordenação relacionados com vários tipos de infração. A instituição também concluiu 126 processos, aplicando coimas no valor de quase 2,7 milhões de euros.
Dos 41 processos que abriu 26 respeitam a infrações de natureza prudencial, 10 são por infrações relacionadas com atividade financeira ilícita, três por infrações de natureza comportamental, um está relacionado com as regras de recirculação de numerário e outro respeita a infrações a deveres de prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo.
Quanto aos 126 processos que o BdP concluiu, as coimas aplicadas ascendem a 2,68 milhões de euros, dos quais 101 mil euros foram suspensos na sua execução, dá nota o comunicado enviado esta quinta-feira pelo BdP.
Dos 126 processos finalizados, a maioria (72) diz respeito a infrações de natureza comportamental, ou seja relacionados com a transparência e informação aos consumidores financeiros. Há ainda 33 que respeitam a infrações de natureza prudencial (comportam risco para as instituições financeiras); 14 são por infrações às regras em matéria de recirculação de numerário (notas e moedas); cinco por infrações relacionadas com atividade financeira ilícita e dois relacionados com a prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo.
No quarto trimestre de 2022 o BdP tinha concluído 161 processos, aplicando coimas de 3,5 milhões de euros.
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