Em 2022 o crescimento dos depósitos bancários e dos créditos concedidos tanto às empresas como a particulares abrandou, segundo uma nota do Banco de Portugal divulgada esta sexta-feira.
No caso dos depósitos, o montante no final do ano era de 182,4 mil milhões de euros, mais 9,6 mil milhões do que no final de 2021. Apesar da subida, houve um abrandamento no crescimento: de 8,1% em 2020 passou para 6,6% em 2021 e para 5,4% em 2022. Por sua vez, os depósitos de empresas totalizaram 67,3 mil milhões de euros, mais 9,1% que no final de 2021.
No caso dos empréstimos, para as empresas foi um total de 75,4 mil milhões de euros, menos 0,3 mil milhões de euros do que no final de 2021. Estes empréstimos têm vindo a abrandar desde 2020 e, segundo o banco central, “apenas os empréstimos concedidos às microempresas apresentaram um ritmo relativamente constante”, pois os empréstimos para as grandes empresas “desaceleraram ao longo do ano”.
Os bancos emprestaram aos particulares 100,3 mil milhões de euros para comprarem casa (mais 3,4 mil milhões do que em dezembro de 2021, ou seja mais 3,6%). “No entanto, a evolução diferiu ao longo do ano: no primeiro semestre, a concessão de empréstimos acelerou e, a partir da segunda metade do ano, num contexto de subida das taxas de juro, abrandou consecutivamente”, indica a nota da instituição liderada por Mário Centeno.
No caso dos empréstimos ao consumo, o BdP indica que acelerou ao longo do ano, tendo crescido 6% em 2022.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: rrrosa@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes