22 março 2010 16:47
O IPA 300, o Alba, o Sado 550 e um jipe UMM que não chegou a ser produzido, foram algumas das estrelas da 6ª edição do Motorclássico - Salão Internacional de Automóveis e Motociclos Clássicos, que se realizou este fim-de-semana, em Lisboa.
22 março 2010 16:47
O País perdeu, em 1958, uma oportunidade para se lançar na produção em série de um automóvel totalmente português, quando o presidente do Conselho, António de Oliveira Salazar recusou o seu aval ao IPA 300, um veículo citadino de linhas fluidas e arredondadas, concebido em versões coupé de dois lugares e para famílias com duas crianças.
MiniTata Nano"A petição formulada pela IPA em 1956 ficou perdida nos circuitos labirínticos da burocracia nacional", referem José Barros Rodrigues, Salvador Patrício Gouveia e Teófilo Santos, autores do livro "Automóveis Portugueses", editado pelo Museu do Caramulo.
completly knocked down
O mais caro era um Lancia Aurelia B24 Spyder America
Por ocasião da 6ª edição do salão Motorclássico, o IPA 300 voltou a brilhar na FIL (agora, no Parque das Nações), como há 52 anos, na Feira das Indústrias, em que foi referenciado como um dos expoentes da indústria metalo-mecânica nacional.
Este fim-de-semana, mais de 44 mil visitantes do salão puderam ver ou rever automóveis de sonho das marcas mais emblemáticas - Rolls-Royce, Bentley, Jaguar, Aston Martin, Lotus, Ferrari, Lamborghini, Lancia, Alfa-Romeo, Maserati, Porsche, Mercedes ou BMW.

Um Austin Mini Seven 850 era a melhor oportunidade
Entre as preciosidades expostas e à venda no Motorclássico, destaque para um Singer Coupé Le Mans, de 1934 (um dos dois únicos no Mundo, segundo o vendedor); um Lancia Aprilia, de 1939; um Jaguar Mark IV, de 1946; e um Renault CV 'Joaninha', de 1949.