A Vista Alegre Atlantis registou um resultado líquido positivo de 1,5 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, um desempenho que compara com o prejuízo de 268 mil euros que a empresa tinha tido no mesmo período de 2022.
De janeiro a março o volume de negócios da Vista Alegre Atlantis ascendeu a 31,1 milhões de euros, mais 2,8% do que no ano passado, revelou ainda a empresa portuguesa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No comunicado publicado esta quinta-feira a empresa dá conta de que o seu EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) disparou quase 50%, para 6,2 milhões de euros, com a margem EBITDA a melhorar de 13,8% no primeiro trimestre de 2022 para 20% no mesmo período de 2023.
A empresa sublinha o impacto direto da pressão inflacionista nos custos de produção, mas refere que a “gestão eficiente” das suas operações e a “evolução favorável” nas vendas da Vista Alegre e da Bordallo Pinheiro permitiram melhorar os resultados.
Por tipos de produto, as vendas de porcelanas cresceram 11,1% no primeiro trimestre, as de faiança subiram 8,4% e as da área do cristal e do vidro aumentaram 3,3%. Apenas o segmento de grés teve uma queda na faturação, da ordem dos 5%.
O mercado externo teve um peso de quase 75% no volume de negócios da empresa portuguesa, com destaque para o Brasil, Estados Unidos da América, Países Baixos, França, Espanha e Alemanha.
A dívida líquida consolidada da Vista Alegre subiu de 69,3 milhões de euros em dezembro para 74,3 milhões de euros em março, mas o rácio dívida líquida / EBITDA permaneceu estável (com uma ligeira redução de um múltiplo de 2,52 para 2,51).
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