3 dezembro 2012 9:32
3 dezembro 2012 9:32
Nos EUA persiste a incerteza quanto às negociações relativas ao teto da dívida e quanto à necessidade de consolidação orçamental. Na Europa alguns indicadores económicos foram ignorados (a taxa de desemprego da Zona Euro atingiu um novo recorde em outubro, as vendas a retalho na Alemanha caíram drasticamente em outubro, etc.). O euro teve algum apoio, após a maioria do parlamento alemão ter aprovado o novo pacote de ajuda à Grécia.
No Japão o líder da oposição (bem posicionado para ganhar as próximas eleições governamentais de 16 de dezembro) repetiu o seu desejo de que o Banco Central japonês compre obrigações no exterior. Antes tinha comprometido a independência do Banco do Japão, ao criticar a atuação do comité de política monetária. Perante estas ameaças quanto à independência do Banco do Japão, o iene atingiu mínimos desde abril e no mês de novembro depreciou 3,8%.
O euro (EUR) terminou em máximos de cinco semanas face ao dólar americano (USD) e em máximos de sete meses face ao iene (JPY). O índice alemão DAX valorizou pelo sexto mês consecutivo (+2,0% para os 7.405 pontos), estando no ano com um ganho superior a 25%. O índice americano S&P 500 valorizou apenas 0,28% para terminar acima dos 1.400 pontos (está a ganhar no ano mais de 6%).
Esta semana as atenções dos investidores vão continuar centradas nas negociações nos EUA para evitar o Fiscal Cliff e nas tensões no Médio Oriente. Ao nível da agenda económica, destaque para o relatório de emprego nos EUA e para a decisão de política monetária do BCE e do BoE (não é espectável nenhuma alteração). Segundo as estimativas, houve uma diminuição de criação de postos de trabalho (tanto no setor privado americano como público) durante o mês de novembro.
