O Ministério da Economia anunciou, esta quarta-feira, os sete consórcios vencedores do concurso do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) destinado às Aceleradoras do Comércio Digital, um por cada uma das sete regiões do país.
Em causa estão as estruturas criadas pelo tecido associativo empresarial, organizado em consórcios, que terão como principal missão desenvolver os modelos de negócio das empresas do comércio e serviços abertos ao consumidor e incentivar a adoção de tecnologias digitais em pelo menos 30 mil pequenas e médias empresas (PME).
Na região Norte, o consórcio vencedor é liderado pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP). Na região Centro, pelo Conselho Empresarial do Centro/Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC-CCIC). Na Área Metropolitana de Lisboa, pela Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI). No Alentejo, pela Associação do Comércio, Serviços e Turismo do Distrito de Beja (ACSTDB). No Algarve, pela Associação dos Empresários de Quarteira e Vilamoura (AEQV). Na Madeira, pela Associação Comercial e Industrial do Funchal, Câmara de Comércio e Indústria da Madeira (ACIF-CCIM). E nos Açores, pela Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada, Associação Empresarial das Ilhas de São Miguel e Santa Maria (CCIPD).
Este programa do PRR, com uma dotação total de 55 milhões de euros, visa capacitar as PME do comércio, serviços, restauração e similares no seu desenvolvimento e maturidade digital.
O Ministério da Economia explica que cada um destes consórcios deverá constituir uma aceleradora do comércio digital em cada uma das sub-regiões do país (NUTS III), num total de 25 aceleradoras espalhadas pelo território.
Entende-se por aceleradora uma estrutura organizacional, com presença física, que acompanha e apoia, de forma contínua e durante o período de execução do PRR, o crescimento de empresas do comércio e serviços abertos ao consumidor através da transformação digital dos seus processos e modelos de negócio, nomeadamente por meio da capacitação, mentoria, networking e apoio na implementação do projeto de digitalização das empresas.
O Ministério da Economia espera abranger 30 mil PME neste programa que terá várias fases.
As aceleradoras do comércio digital deverão executar um diagnóstico da maturidade digital de cada empresa, elaborar um plano estratégico individual e apoiar a aquisição de serviços e incentivos específicos no âmbito do Catálogo de Serviços de Transição Digital.
No PRR aprovado em 2021, foram estabelecidas duas metas relacionadas com esta medida. A primeira é atingir as 12 mil PME apoiadas por aceleradoras do comércio digital até ao terceiro trimestre de 2023. A segunda é chegar às 30 mil PME até ao terceiro trimestre de 2025.
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