Fundos europeus

Empresas já captaram 27 milhões de euros do Conselho Europeu de Inovação

Empresas já captaram 27 milhões de euros do Conselho Europeu de Inovação
YVES HERMAN/REUTERS

Novo presidente da Agência Nacional de Inovação destaca a “performance extremamente positiva” que empresários e investigadores têm tido na captação de fundos europeus do programa Horizonte Europa

Pelas contas da Agência Nacional de Inovação (ANI), as empresas nacionais com tecnologias disruptivas já conseguiram captar perto de 27 milhões de euros do Conselho Europeu de Inovação (CEI). Este é o instrumento lançado em 2021 para apoiar as mais revolucionárias tecnologias no âmbito do programa de investigação e inovação Horizonte Europa.

“Portugal tem vindo a ter uma performance extremamente positiva no Horizonte Europa e este balanço no acesso a financiamento por via do Conselho Europeu de Inovação vem confirmá-lo”, refere o presidente da ANI, António Grilo, no comunicado divulgado esta quinta-feira.

“É de destacar a capacidade que as entidades de I&D [investigação e desenvolvimento] em Portugal e as empresas vêm demonstrando de participar e até coordenar projetos verdadeiramente deep tech [de tecnologia com base científica] à escala mundial”, acrescenta António Grilo, que assumiu a presidência da ANI faz poucas semanas, na sequência do pedido de demissão de Joana Mendonça.

Cerca de 22 milhões de euros foram obtidos através do Acelerador do CEI (“EIC Accelerator”). Já no chamado “EIC Pathfinder” – que apoia a exploração de ideias arrojadas para tecnologias radicalmente novas - as empresas nacionais arrecadaram 4,9 milhões de euros. No seu conjunto, os dois instrumentos financiaram 30 projetos com participação de entidades portuguesas.

A ANI destaca o financiamento obtido nos últimos dois anos por várias empresas nesta renhida competição a nível europeu: C2C-NewCap, Immunethep, Watgrid, Rubynanomed, Arboreabiofoods, AI4MedImaging Medical Solutions, Peek Health, Stemmatters ou Silicongate.

Destacam-se os setores de tecnologias, transportes, agricultura biológica, vinhos e saúde e empresas de Porto, Braga, Guimarães, Aveiro, Cantanhede e Odivelas.

As empresas portuguesas podem obter apoio da ANI no acesso a este tipo de financiamento.

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