A empresa de moda sueca Hennes and Mauritz (H&M) obteve um resultado líquido de 8723 milhões de coroas (772 milhões de euros) no último ano fiscal (dezembro 2022 a novembro de 2023), 144% mais do que no ano anterior.
Segundo a empresa, as melhorias introduzidas na cadeia de abastecimento, no seu programa de custos e eficiência e na normalização dos fatores externos que influenciam os custos de compra impulsionaram o aumento do lucro face ao balanço anterior, marcado pelo impacto do encerramento das operações na Rússia e pelos elevados preços dos matérias-primas.
O resultado operacional duplicou para 14.537 milhões de coroas suecas (1287 milhões de euro), segundo o balanço apresentado hoje pela H&M, que anunciou a decisão pessoal de substituir a sua atual presidente executiva, Helena Helmersson, após quatro anos no cargo.
Helmersson será substituída por Daniel Ervér, até então responsável pela marca e que está na empresa há 18 anos.
As vendas líquidas ascenderam a 236.035 milhões de coroas suecas (20.902 milhões de euros), 6% mais contabilizado em coroas suecas.
De prejuízo a lucro no quarto trimestre
No quarto trimestre (setembro-novembro), o principal concorrente da espanhola Inditex ganhou 1576 milhões de coroas (140 milhões de euros), que compara com um prejuízo de 864 milhões de coroas (77 milhões de euros) no mesmo período do ano fiscal anterior.
O resultado operacional foi multiplicado por cinco, para 4332 milhões de coroas (384 milhões de euros).
As vendas líquidas ascenderam a 62.650 milhões de coroas (5548 milhões de euros), menos 4% em relação ao ano anterior em moedas locais, o mesmo nível de há ano atrás, quando contabilizadas em coroas suecas.
Em 30 de novembro, a H&M tinha 4369 lojas, menos 96 que há um ano.
A empresa sueca pretende abrir 100 novos estabelecimentos em 2024 e fechar 160.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt