Receitas do turismo em março cresceram 45% e superaram níveis pré-pandemia
Em março o turismo em Portugal gerou 338 milhões de euros de proveitos, mais 36,2% que em março de 2019 (último março antes da pandemia) e mais 45,1% que em março de 2022
Em março o turismo em Portugal gerou 338 milhões de euros de proveitos, mais 36,2% que em março de 2019 (último março antes da pandemia) e mais 45,1% que em março de 2022
Os proveitos do turismo em Portugal totalizaram 338 milhões de euros em março, mais 45,1% que no mesmo mês de 2022, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta segunda-feira. Face ao período pré-pandemia (março de 2019) houve um crescimento de 36,2%.
Já os proveitos de aposento atingiram os 250,9 milhões de euros, um crescimento de 49% face ao período homólogo e de 40,1% em relação ao período pré-covid.
No conjunto do primeiro trimestre, os proveitos totais cresceram 61% (para 793,6 milhões de euros) e os relativos a aposento aumentaram 64% (para 582,6 milhões). Comparando com igual período de 2019, verificaram-se aumentos de 35,5% e 39,9%, respetivamente.
Relativamente ao rendimento médio por quarto disponível (RevPAR), o INE indica que se situou em 43,5 euros e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 87,7 euros. Tal representa um aumento de 39,7% e 18,6% face a março de 2022, respetivamente, e de 28,9% e 23,2% face a março de 2019, respetivamente.
Por região, o RevPAR mais elevado foi registado na Área Metropolitana de Lisboa (mais 50%, para 75,6 euros), logo seguida pela Madeira (mais 43,1%, para 64,3 euros). No caso do ADR a tendência é a mesma: Lisboa lidera (112,7 euros, mais 23,2%), seguida pela Madeira (87,4 euros, mais 21,2%).
Entre as várias regiões, no mês em análise, foi a Área Metropolitana de Lisboa que concentrou a maior fatia dos proveitos (com 129,5 milhões de euros, ou 38,3% do total), mas o INE destaca as evoluções dos Açores e da Madeira, face a março de 2019, (de 48,1% e 59,6%, para 8,5 e 47,4 milhões de euros, respetivamente).
No total do trimestre, o destaque vai para Lisboa com um crescimento de 82,2% a nível homólogo, para 300 milhões de euros de proveitos.
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