Tecnologia

Jack Ma vai dar aulas numa universidade de Tóquio

Jack Ma vai dar aulas numa universidade de Tóquio
SERGEY DOLZHENKO / EPA

O fundador da Alibaba, gigante chinesa do comércio eletrónico, está a recuperar a participação na vida pública depois de meses de silêncio e vai lecionar numa universidade nipónica

O fundador da empresa chinesa de comércio eletrónico Alibaba vai dar aulas e fazer investigação como professor convidado numa universidade de Tóquio, capital do Japão, depois de meses de ausência da vida pública, noticia o Financial Times esta segunda-feira, 1 de maio, dia em que o empreendedor chinês começa a lecionar na instituição universitária nipónica.

Jack Ma irá, segundo o jornal britânico, participar em projetos de investigação em produção alimentar no setor agrícola e irá lecionar seminários de empreendedorismo.

Este novo cargo soma-se à nomeação, em abril, como professor honorário da Universidade de Hong Kong, onde fará investigação nas áreas financeira, agrícola, e do empreendedorismo, segundo o South China Morning Post.

Depois de um prolongado período sem expressão pública, Jack Ma, está de regresso. Voltou à China em março pela primeira vez desde 2020, ausente numa época em que as autoridades de Pequim apertaram o escrutínio às empresas tecnológicas presentes no país, tidas como demasiado poderosas.

As críticas de Ma à regulação financeira chinesa provocaram uma forte reação das autoridades de Pequim, obrigando o empreendedor a levar uma vida discreta durante os últimos meses.

Jack Ma deixou, em janeiro, de deter uma posição de controlo no Ant Group, e dedicou o seu tempo a dar aulas e a projetos filantrópicos.

A oferta pública inicial da casa-mãe da Alibaba, o Ant Group, prevista para 2020, acabaria por ser cancelada; gorando os planos da empresa de angariar 35 mil milhões de dólares nos mercados internacionais e de concretizar uma entrada em bolsa recorde.

Recentemente, com a mudança de estratégia das autoridades de Pequim que querem agora fomentar o desenvolvimento tecnológico, afastando mais ações radicais a nível regulatório houve espaço para o regresso de Ma à China.

O empreendedor regressou em março ao país, no mesmo mês em que se anunciou que o grupo iria ser alvo de uma reestruturação de forma a promover o crescimento das diferentes unidades de negócio do gigante do comércio eletrónico.

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