Os comentários também valem consoante quem os diz: “É um dia novo para as pesquisas (na Internet). É um novo paradigma. Hoje começa uma corrida para alcançar novas expectativas”.
Tendo em conta a temática haverá quem acredite que a previsão foi proferida por um executivo da Google, mas qualquer motor de busca permitirá saber, em menos de um segundo, que saiu da boca de Satya Nadella, diretor-executivo da Microsoft, na terça-feira. O motivo da expectativa não poderia ser maior: o Bing, possivelmente um dos maiores fracassos da Microsoft, vai conhecer uma nova versão dentro de semanas. E conta fazer a diferença com a ajuda do Modelo de Processamento de Linguagem (GPT) da OpenAI, que promete refinar resultados de pesquisas numa lógica de conversação, em vez da tradicional lista de resultados com ligações (links).
Os mais céticos haverão de comparar os magros 9% da quota de mercado do Bing com os mais de 90% do Google, mas já ninguém duvida que é também o domínio da Internet que está em causa. "A Microsoft está a apontar a mira à carteira da Google. A publicidade associada às pesquisas da Internet ainda é a maior fonte de receitas da Google”, explica Paulo Trezentos, diretor e fundador da empresa Aptoide e um dos pioneiros portugueses no desenvolvimento de sistemas operativos alternativos aos da Microsoft.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: senecahugo@gmail.com
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes