Energia

EDP vende à Ocean Winds participação na empresa de plataformas eólicas em alto mar Principle Power

EDP vende à Ocean Winds participação na empresa de plataformas eólicas em alto mar Principle Power
D.R.

A energética portuguesa transferiu as ações que detinha na norte-americana Principle Power para a joint-venture entre a EDP Renováveis e a Engie, a Ocean Winds

A EDP anunciou esta quinta-feira, 25 de maio, que vendeu os 25,4% que detém na Principle Power à Ocean Winds, uma joint-venture entre a EDP Renováveis e a Engie. A Ocean Winds, empresa especializada em energia eólica em alto mar (offshore), passa a deter 36,25% da Principle Power, empresa dedicada à construção de estruturas flutuantes em alto mar para suporte de turbinas eólicas.

De acordo com o comunicado da EDP, “com um terço dos seus 16,6 GW [gigawatts] de projetos eólicos offshore a serem desenvolvidos através da energia eólica flutuante, a aquisição pela Ocean Winds da participação de 25,4% da EDP na Principle Power proporciona uma vantagem competitiva para o desenvolvimento do seu pipeline eólico flutuante e reforça a posição de líder num mercado em rápido crescimento.”

A EDP e a Principle Power iniciaram uma parceria em 2009, “com as duas empresas a tornarem-se pioneiras na exploração do potencial da costa portuguesa, onde os fundos marinhos profundos impedem a utilização de plataformas offshore tradicionais", detalha a energética.

Dois anos mais tarde, em 2011, as empresas “implementaram com sucesso um protótipo com uma turbina eólica de 2 MW [megawatts] instalada numa plataforma flutuante ao largo da Póvoa de Varzim, no Norte de Portugal”, naquele que “foi o primeiro piloto eólico offshore flutuante à escala real em tecnologia semi-submersível”, garante.

“O WindFloat 1 (WF1) provou a viabilidade da tecnologia e foi depois replicado à escala pré-comercial em Portugal, com o Windfloat Atlantic, com 25 MW de capacidade instalada”, um projeto gerido desde 2019, ano de início da joint-venture, pela Ocean Winds.

“Uma vez que a tecnologia flutuante abre oportunidades de energia eólica offshore em áreas e países onde a profundidade do mar é superior a 60 metros, o reforço da sua participação na Principle Power reforça a posição ideal da Ocean Winds neste mercado em crescimento”, justifica a EDP.

“A transferência da participação da EDP na Principle Power reforçará os esforços conjuntos na industrialização e no desenvolvimento de negócios, promovendo sinergias num mercado em aceleração”, defende.

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