A REN - Redes Energéticas Nacionais fechou o primeiro trimestre com um lucro de 12,8 milhões de euros, mais 114,6% do que os ganhos de 6 milhões de euros que a empresa tinha contabilizado em igual período do ano passado.
Para esta melhoria foi decisivo o crescimento do EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), que mais do que compensou o agravamento dos custos financeiros da REN neste arranque de 2023.
O EBITDA do primeiro trimestre subiu 11,4%, para 131,9 milhões de euros, impulsionado principalmente pelos ganhos gerados em Portugal, mas também com um contributo da atividade da REN no Chile.
Já o resultado financeiro agravou-se em 37%, para 12,9 milhões de euros negativos.
Ao longo do primeiro trimestre o investimento da REN ascendeu a 45,9 milhões de euros (mais 68% do que no ano passado) e também a dívida líquida da empresa avançou 4,4%, para 2,19 mil milhões de euros.
A base regulada de ativos (a partir da qual é calculada a remuneração da empresa) teve, no entanto, um recuo de 1,9%, para 3,55 mil milhões de euros.
Apesar dessa ligeira descida da base de ativos, a REN conseguiu aumentar as suas receitas (e o EBITDA), devido à subida dos juros da Obrigações do Tesouro (referência para o cálculo da taxa de remuneração dos ativos regulados em Portugal).
Na rubrica de impostos, a REN registou encargos de 43,3 milhões de euros (mais 6% do que no ano passado), aqui se incluindo 28,1 milhões de euros suportados a título de Contribuição Extraordinária sobre o Sector Energético (CESE).
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