A EDP fechou o primeiro trimestre com uma produção de eletricidade de 17.479 gigawatt hora (GWh), mais 4% do que em igual período do ano passado, informou o grupo em comunicado ao mercado, um dia depois de a participada EDP Renováveis ter reportado um crescimento da sua produção de 11%.
O crescimento da geração elétrica da EDP no período de janeiro a março beneficiou das fontes renováveis. Além da subida de 7% na produção eólica e de 120% na produção solar (que alimentaram o crescimento da EDP Renováveis), o grupo liderado por Miguel Stilwell de Andrade também teve um crescimento de 40% na produção hídrica.
Contudo, a EDP registou uma queda acentuada na produção termoelétrica, com o volume gerado nas centrais a gás na Península Ibérica a cair 40% em termos homólogos, ao passo que a produção a carvão (em Espanha e no Brasil) se afundou 50%.
Globalmente, no primeiro trimestre 88% da eletricidade produzida pela EDP foi renovável. O gás contribuiu com 7% e o carvão com os restantes 5%.
No negócio de redes, a distribuição de eletricidade na Península Ibérica teve um ligeiro crescimento, de 1%, com o número de pontos de ligação servidos também a avançar 1%. No Brasil o volume de eletricidade distribuída subiu 2% face ao primeiro trimestre do ano passado e o número de pontos de ligação aumentou 3%.
Já a atividade de comercialização apresentou um decréscimo de 3% no volume de eletricidade fornecida a clientes finais na Península Ibérica, enquanto o fornecimento de gás natural em Portugal e Espanha caiu 28%.
A base de clientes de eletricidade da EDP na Península Ibérica recuou 2%, para 4,87 milhões de contratos (em Portugal a EDP perdeu 4% dos clientes que tinha no mercado livre mas ganhou 6% no mercado regulado, com a SU Eletricidade, e em Espanha a carteira de clientes caiu 23%). No gás natural a base de clientes da EDP encolheu 11% na Península Ibérica (caiu 22% no mercado livre em Portugal, disparou 219% no mercado regulado português e baixou 29% em Espanha).
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mprado@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes