

Nas últimas semanas as cotações do gás natural regressaram a patamares mais confortáveis, ou, pelo menos, suficientemente confortáveis para os gestores de indústrias intensivas em energia não terem calafrios todas as manhãs ao consultar os preços no mercado. Boas notícias para a indústria, e, de resto, para os consumidores em geral. Mas no complexo universo da energia preços mais baixos no gás podem trazer, igualmente, desafios ao processo de descarbonização em curso, questionando, a cada momento, a viabilidade económica de apostas como o hidrogénio.
Esta semana os contratos TTF (Title Transfer Facility, que estão para o mercado de gás na Europa como o Brent está para o mercado do petróleo) caíram para a casa dos 41 euros por megawatt hora (MWh), um valor que já não se registava desde final de janeiro de 2022. Em sentido inverso, o preço das licenças de emissão de dióxido de carbono (CO2) alcançou no final de fevereiro um novo máximo histórico, ultrapassando pela primeira vez os 100 euros por tonelada.
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