O valor emitido, em unidades de participação, pelos fundos de investimento foi de 35,9 mil milhões de euros no primeiro trimestre do ano, mais 1000 milhões (ou 2,9%) que no último trimestre de 2022, mostram os dados do Banco de Portugal (BdP) divulgados esta terça-feira.
“Durante os primeiros três meses de 2023, os particulares aumentaram as suas aplicações em fundos de investimento em quase mil milhões de euros”, nota o banco central, acrescentando que, no final de março, estes clientes detinham 51% do total de unidades de participação emitidas.
Assim, os particulares mantinham-se como o principal setor investidor em fundos de investimento.
Os fundos imobiliários e os fundos de obrigações continuaram a representar ter o maior peso, com o primeiro a corresponder a 41% do total do ativo dos fundos de investimento no final de março de 2023, com mais de 16,5 mil milhões de euros.
Já os fundos de obrigações representavam 23% (com 9,2 mil milhões).
“As aplicações dos fundos de investimento continuaram a privilegiar o investimento em ativos não financeiros, designadamente imóveis, e, em segundo lugar, os títulos de capital”, indica, por fim, a instituição liderada por Mário Centeno.
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