Economia

Subsídios de renda começam a ser processados na terça-feira

Subsídios de renda começam a ser processados na terça-feira
Mykyta Gorbunov / EyeEm

Os primeiros a receber o apoio ao pagamento das rendas serão os arrendatários que não aufiram rendimentos além dos pagos pela Segurança Social. Os restantes apoios serão processados nas semanas seguintes

Os primeiros subsídios de renda - uma das medidas aprovadas pelo Governo para aliviar a atual crise no setor da habitação - irão começar a ser processados a 30 de maio, terça-feira, confirmou o Expresso junto do Ministério da Habitação.

Os primeiros a receber o subsídio, com retroativos a janeiro, serão as famílias cujos rendimentos provenham exclusivamente da Segurança Social, num universo de 34.937 beneficiários.

O valor médio mensal do subsídio para estes agregados é se 86,72 euros, ou 1040,60 euros por ano, avança o Governo.

O Ministério da Habitação divulgará “nos próximos dias o número exato dos agregados com rendimentos da Autoridade Tributária que terão acesso ao apoio, bem como o valor médio mensal”.

“O processamento dos apoios (com efeito retroativo a janeiro) será feito nas próximas semanas”, acrescenta o Ministério, e “todos os beneficiários receberão uma comunicação da Autoridade Tributária com os dados que estiveram na origem do cálculo do apoio.”

O subsídio de renda, medida aprovada em março pelo Governo, é um apoio atribuído de forma automática pelo Instituto da Habitação e e Reabilitação Urbana (IHRU) com base em dados de rendimentos e contratos de arrendamento registados nas Finanças.

Os agregados elegíveis são aqueles que têm uma taxa de esforço superior a 35% - isto é, se a renda ultrapassar os 35% do rendimento total - e até ao 6º escalão do IRS, o que significa um limite de rendimento anual de 38.632 euros.

O apoio total é calculado fazendo a diferença entre a renda e os 35% do rendimento médio mensal do agregado, num máximo de 200 euros mensais.

O Governo estimava em março que o subsídio pudesse chegar a cerca de 150 mil agregados nos cinco anos em que a medida estiver em vigor.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: pcgarcia@expresso.impresa.pt

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