Economia

Cinco regras para fazer trabalhadores felizes

23 abril 2023 9:39

Ricardo Costa, CEO do Grupo Bernardo da Costa

nuno fox

A felicidade é um ativo estratégico para as organizações. Mas qualquer política só se torna eficaz quando o salário é digno

23 abril 2023 9:39

São mais as dúvidas do que as certezas, mas há uma coisa que já ninguém contesta: a felicidade tem um valor económico. Os estudos mostram que empresas onde a felicidade das equipas é vista como uma aposta estratégica têm trabalhadores mais motivados e comprometidos, são mais produtivas e resilientes a crises e contratam com maior facilidade, mesmo em cenários de escassez de talento como o atual. A grande questão é como se faz um trabalhador feliz? “Não há fórmulas mágicas, mas há princípios básicos”, garante Ricardo Costa, presidente executivo (CEO) do Grupo Bernardo da Costa, a primeira empresa em Portugal a criar um Departamento da Felicidade. A sua ‘receita’ para a felicidade assenta em cinco pilares.

A base de qualquer modelo de gestão, da forma como Ricardo Costa a vê, deve ser humana, virada para as suas pessoas e para as suas necessidades e dificuldades. “Cuidar dos trabalhadores é garantir que eles cuidarão da empresa”, diz. E é por isso que 80% do tempo da diretora de Felicidade do grupo Bernardo da Costa é passado a ouvir os trabalhadores: “Ela essencialmente ouve, escuta, fala com as pessoas para perceber, por exemplo, de que forma é que a empresa pode minorar o impacto que a atual conjuntura está a ter na sua vida.”