Economia

Rosário Sepúlveda, presidente do Hospital Beatriz Ângelo: “Tomara os gestores públicos terem as facilidades dos privados”

3 fevereiro 2023 22:18

nuno fox

A responsável do hospital de Loures reconhece as dificuldades deste primeiro ano de gestão pública depois do fim da PPP. Mas garante não ter conhecimento de descontentamento entre os profissionais.

3 fevereiro 2023 22:18

Foi uma contratação em contrarrelógio e quando o convite lhe chegou, Rosário Sepúlveda não pensou que fosse para liderar o Conselho de Administração do Hospital Beatriz Ângelo (HBA). Na reunião na Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo (ARS LVT) “perguntei com quem [faria equipa], já que não percebi logo que o convite era para ser presidente”. É licenciada em Economia e fez um bacharel em enfermagem, profissão que exerceu no início da carreira no Instituto Português de Oncologia de Lisboa, onde era diretora do serviço de planeamento, análise e controlo de gestão quando aceitou ir para o HBA. Fez carreira na gestão hospitalar nos sectores público e privado (Grupo CUF).

O HBA tinha sido uma parceria público-privada (PPP). Isso pesou na decisão de aceitar o convite?

Não. Obviamente que ser um hospital com diferenciação, com profissionais de qualidade e ser novo pesou na decisão, mas não o facto de ter um histórico de PPP. Aliás, isso até torna tudo mais difícil porque existe toda uma cultura que é distinta da realidade da administração pública.