O mercado imobiliário em 2023 vai ser marcado, acima de tudo, por dois fatores: o custo do dinheiro, tanto para quem investe na promoção imobiliária como para quem tem de se financiar para comprar casa, e, por outro lado, a inflação em geral, que continuará a limitar o poder de compra, para além de condicionar o custo dos fatores de produção.
Porém, quer no imobiliário comercial — sector de rendimento que engloba os escritórios, a logística, o retalho, entre outros — quer no sector residencial a falta de oferta no mercado é considerada transversal a quase todos os segmentos de atividade, segundo os analistas contactados pelo Expresso. Nesse âmbito, os escritórios e também a logística deverão ser os segmentos mais dinâmicos num ano que será marcado pela incerteza.