Economia

Santarém recebe investimento de 4 milhões para valorizar subprodutos animais

Petagua, em Santarém
Petagua, em Santarém
D.R.

Os grupos Montalva, Valsabor e Maporal, do sector agropecuário, juntaram-se para criar a Petagua, dedicada à conversão e valorização de subprodutos de origem animal

Os grupos Montalva, Valsabor e Maporal juntaram-se para investir 4 milhões de euros em Santarém, numa unidade industrial de valorização de subprodutos animais que vai criar 20 postos de trabalho.

A Petagua, inaugurada esta sexta-feira, é apresentada como “uma unidade industrial inovadora" que promete “aprofundar a cadeia de valor do sector” e fomentar a economia circular através da transformação de subprodutos de origem animal em energia e proteína.

Em comunicado, os promotores do projeto sublinham que a Petagua “reforça a importância que o setor agroindustrial tem para o país, enquanto agente mobilizador da economia nacional, da economia circular e da inovação”.

O objetivo, dizem, é explorar oportunidades no mercado nacional e internacional" com produtos que podem ser utilizados nos mercados da alimentação e rações para animais, aquacultura, fertilizantes ou biodiesel, ajudando outros sectores a reforçar a sua própria sustentabilidade.

“Além de contribuírem positivamente para a balança comercial do país, estes produtos contribuem para a sustentabilidade ambiental, uma vez que a alternativa passa pela importação adicional de fontes proteicas vegetais e fontes energéticas não renováveis, como a soja e o petróleo”, dizem as empresas.

A nova unidade, que ocupa uma área de 6000 metros quadrados, foi esta sexta-feira inaugurada pelo Secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, e pelo presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, com presença dos representantes dos grupos Montalva, Valsabor e Maporal.

A Pet Aqua nasceu da junção de esforços dos três grupos para reforçar a sustentabilidade do sector da proteína animal. As três empresas decidiram cooperar e avançar num investimento conjunto por considerarem que a economia circular sustentável é benéfica para a comunidade, permitindo ganhos ambientais significativos, bem como criadora de valor económico, já que permite valorizar subprodutos desaproveitados. A administração da nova empresa será partilhada pelos três grupos e está empenhada nesta criação de valor económico, social e ambiental.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mmcardoso@expresso.impresa.pt

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