A empresa que comprou seis barragens no Douro à EDP não gostou de saber que arrisca ser processada pela Câmara de Miranda do Douro e decidiu suspender todos os apoios a entidades locais. Autarquia fala em “atitude ignóbil”, que “faz lembrar os tempos da velha senhora”
A Movhera, empresa liderada pela francesa Engie e dona de seis concessões hidroelétricas na região do Douro, adquiridas à EDP há dois anos, decidiu suspender os apoios que concedia a diversas entidades de Miranda do Douro. A decisão surge na sequência da ação judicial que o vereador Vítor Bernardo revelou, em entrevista ao Expresso, que a autarquia está a preparar contra a Autoridade Tributária e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a EDP e a própria Movhera, para tentar recuperar impostos municipais que considera serem devidos ao Estado.
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