Inflação no Reino Unido abranda em novembro, após máximo de 41 anos

Depois do pico de 11,1% em outubro, a inflação no Reino Unido desacelerou em novembro, para 10,7%, beneficiando de algum alívio nos preços dos combustíveis
Depois do pico de 11,1% em outubro, a inflação no Reino Unido desacelerou em novembro, para 10,7%, beneficiando de algum alívio nos preços dos combustíveis
A inflação no Reino Unido em novembro cifrou-se em 10,7%, abrandando face ao pico de 11,1% que tinha sido alcançado em outubro e que constituía um máximo de 41 anos, indicou esta quarta-feira o organismo estatístico britânico, o ONS.
Considerando o índice de preços no consumidor (IPC) que inclui os custos com habitação, a inflação em novembro foi de 9,3%, também ligeiramente abaixo dos 9,6% de outubro.
De acordo com o ONS, o maior contributo para a desaceleração da inflação no Reino Unido veio do setor dos transportes, em particular dos preços dos combustíveis, que contrariou o efeito de pressão da subida de preços nos restaurantes e cafés.
Numa base mensal, ou seja, comparando diretamente os preços entre outubro e novembro, o índice britânico cresceu 0,4%, o que também fica aquém da subida em cadeia de 0,7% que tinha sido registada em novembro de 2021.
Para a inflação anual os economistas consultados pela agência Reuters projetavam em média uma inflação de 10,9%, ligeiramente superior aos 10,7% efetivamente calculados pelo ONS.
Em Portugal a inflação de novembro foi de 9,9%, segundo a primeira estimativa do Instituto Nacional de Estatística. O valor definitivo será publicado esta quarta-feira.
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