A Inditex, a gigante espanhola do setor do vestuário, detentora de cadeias de lojas como a Zara e a Massimo Dutti, registou nos primeiros nove meses do seu ano fiscal, entre fevereiro e outubro, um resultado líquido de 3095 milhões de euros, mais 24% do que no mesmo período do ano passado.
Em comunicado ao mercado de capitais, a Inditex revela que nesses nove meses as vendas do grupo cresceram 19%, para 23 mil milhões de euros, com aumentos em todas as áreas geográficas em que a empresa opera.
A Inditex diz ainda que as vendas online avançaram “de forma satisfatória” e bateram o recorde que já tinham alcançado em 2021. A empresa projeta que em 2024 as vendas digitais já representem mais de 30% das receitas totais.
Já após o fecho dos nove meses, entre 1 de novembro e 8 de dezembro as marcas da Inditex registaram um crescimento de vendas de 12% face ao ano anterior.
Graças à subida da faturação e ao que diz ser um controlo de custos “rigoroso”, a Inditex conseguiu nos primeiros nove meses do ano fiscal um EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 6520 milhões de euros, mais 20% que no período homólogo.
Entre fevereiro e outubro a Inditex abriu lojas em 30 países, mas fechou este período com um total de 6307 estabelecimentos, o que é menos do que as 6657 lojas que o grupo tinha no final de outubro de 2021. Todas as insígnias tiveram redução do número de lojas. A Zara continua a liderar o peso no grupo, com 1935 pontos de venda, seguida da Bershka, com 957 lojas, e Stradivarius, com 920.
Para o conjunto do ano fiscal, que encerra no final de janeiro de 2023, a Inditex projeta uma margem bruta estável face ao ano anterior.
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