O défice da balança comercial portuguesa aumentou 814 milhões de euros em outubro face ao mês homólogo para os 2833 milhões de euros, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira, 9 de dezembro.
Sem a componente de combustíveis e lubrificantes, o aumento foi de 644 milhões de euros, para os 1983 milhões de euros.
Em outubro, tanto as exportações como as importações de bens abrandaram o seu ritmo de crescimento homólogo face ao mês anterior.
As exportações cresceram 21,1% em outubro face ao mesmo mês de 2021, ao passo que as importações cresceram 26,2%.
Em setembro deste ano, as variações homólogas foram de 25% nas exportações e de 30,4% nas importações.
Sem a componente de combustíveis e lubrificantes, “as exportações e as importações aumentaram 19,4% e 25,2%, respetivamente (+24,1% e +27,1%, pela mesma ordem, em setembro de 2022)”, segundo a autoridade estatística nacional.
Em outubro, é de “salientar os aumentos nas exportações e importações de ”máquinas e outros bens de capital" (+43,6% e +34%, respetivamente) e de “fornecimentos industriais (+14% e +19,1%, pela mesma ordem)”, segundo o INE.
Já “os índices de valor unitário (preços) registaram variações homólogas de +14,5% nas exportações e +14,2% nas importações. Excluindo os produtos petrolíferos, as variações foram +12,6% e +10,5%, respetivamente”, acrescenta.
No que toca aos dados do trimestre com fim em outubro de 2022, “as exportações cresceram 25,5% e as importações aumentaram 34,7%, em relação ao mesmo período de 2021 (+28,0% e +36,7%, respetivamente, no terceiro trimestre de 2022)”, indicou o INE.
O INE destaca ainda que entre janeiro e outubro “as importações provenientes do Brasil praticamente duplicaram face a igual período de 2021, tendo este país passado a ser o 7º principal fornecedor de bens a Portugal, e o segundo maior fornecedor extra-UE, apenas superado pela China”, graças ao aumento das importações de crude do Brasil.
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