Economia

Televisão por subscrição cresce 3,1% e alcança 4,5 milhões de assinantes

Televisão por subscrição cresce 3,1% e alcança 4,5 milhões de assinantes

O número de assinantes de serviços de televisão por subscrição em Portugal subiu 3,1% no terceiro trimestre, segundo a Anacom, com a grande maioria dos contratos a ter o serviço de fibra

O número de assinantes do serviço de televisão por subscrição em Portugal subiu 134 mil, mais 3,1%, no terceiro trimestre deste ano, face ao período homólogo, alcançando um total de 4,5 milhões de clientes, segundo dados da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) divulgados esta quarta-feira, 7 de dezembro.

A taxa de crescimento de 3,1% abrandou face à dos anos anteriores: o número de assinantes subira 3,2% no terceiro trimestre de 2021 e 4,1% no terceiro trimestre de 2020.

Em Portugal, no terceiro trimestre 95,7% das famílias assinavam serviços de televisão, uma subida de 2,7 pontos percentuais face ao terceiro trimestre de 2021.

Segundo a Anacom, “o crescimento do serviço deveu-se às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH), que registaram mais 265 mil assinantes face ao ano anterior (+11%), atingindo 2,7 milhões de assinantes”, incluindo novos clientes e migração de clientes em outras redes para a rede de fibra.

“Desde 2018 que a FTTH tem sido a principal forma de acesso a este serviço. No final do terceiro trimestre de 2022, a FTTH representava 59,9% do total de assinantes, seguindo-se a TV por cabo (28,4%), a TV via satélite - DTH (8,3%) e o ADSL (3,3%)”, detalha o regulador.

Os assinantes residenciais representaram, no final do terceiro trimestre 4 milhões, numa subida de 111 mil, ou 2,9%, face ao trimestre homólogo. Os assinantes residenciais representavam 89,1% do total de assinantes, ao passo que os não residenciais “totalizaram 485 mil (10,9% do total), e registaram um crescimento de 4,9% face ao ano anterior”, segundo a Anacom.

A Meo tinha uma quota de 41% no número de assinantes do serviço de distribuição de sinais de televisão, a mais elevada, “seguindo-se o grupo NOS (37,2%), a Vodafone (18,7%) e a Nowo (3%)”, detalha o regulador.

“A Vodafone e a Meo foram os prestadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao mesmo período do ano anterior, tendo as suas quotas aumentado 0,7 p.p. e 0,4 p.p., respetivamente”, segundo a Anacom.

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