Em Portugal, a percentagem de trabalhadores entre os 15 e os 64 anos que, em 2020, estavam empregados a tempo parcial de forma involuntária - ou seja, que gostariam de trabalhar mais horas ou até a tempo completo, mas não encontram uma oportunidade no mercado - é quase o dobro da média registada nos países da União Europeia, 44,4% e 24,5%, respetivamente. Os números constam do Livro Branco “Mais e melhores empregos para os jovens 2022”, realizado pela Fundação José Neves, em parceria com o Observatório do Emprego Jovem e a Organização Internacional do Trabalho, divulgado esta terça-feira. Os dados incorporam o impacto da pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho nacional, mas mesmo sem esse fator, a análise a anos anteriores sinaliza o peso da precariedade nos grupos profissionais mais jovens.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: cmateus@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes