Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) querem implementar tarifas sobre as importações de ferro e de alumínio chineses, acusando Pequim de sobreprodução, noticia a Reuters esta terça-feira, 6 de novembro.
O objetivo é travar as emissões de carbono, limitar a produção chinesa e proteger a produção própria, que os Estados Unidos e a UE acusam de ser excessiva e acima das necessidades de consumo global.
Segundo a consultora Wood Mackenzie, citada pela Reuters, a China produz 60% do ferro e 57% do alumínio a nível global.
A produção de ferro e aço globais representam 7% das emissões de dióxido de carbono, ou 3,4 mil milhões de toneladas.
A ideia para a implementação de tarifas, que veio da presidência de Joe Biden e que não se restringiria à China, mas também a outros países emissores de carbono, ainda não foi alvo de proposta formal, antecipando-se ainda vários meses de negociações com a UE até se chegar a um acordo final no final do próximo ano.
A proposta já foi apresentada pela administração Biden à Comissão Europeia no final de outubro, ao comissário europeu para o Comércio Valdis Dombrovskis
As importações de ferro e alumínio da China para os Estados Unidos e para a UE já são limitadas pela existência de tarifas em ambas as regiões, sendo a ideia agravá-las.
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