Economia

Tráfego em banda larga fixa aumentou 12,8% no terceiro trimestre e supera anterior recorde pandémico

Tráfego em banda larga fixa aumentou 12,8% no terceiro trimestre e supera anterior recorde pandémico
Alex Haney/Unsplash

O tráfego de banda larga no terceiro trimestre ficou acima do recorde registado durante o pico da pandemia da covid-19 e duplica os valores do último trimestre pré-pandemia, revelou a Anacom

O tráfego de Internet em banda larga fixa em Portugal no terceiro trimestre de 2022 subiu 12,8% e superou o anterior máximo histórico, registado durante a pandemia da covid-19, segundo dados da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) divulgados esta sexta-feira, 2 de dezembro.

A Anacom refere também que o tráfego registado em julho, agosto e setembro deste ano duplicou os níveis do último trimestre sem o impacto da pandemia, o quarto trimestre de 2019.

Por acesso, o tráfego médio mensal subiu 8,9% face ao período homólogo para os 252 gigabytes (GB).

“A partir do terceiro trimestre de 2021, a covid-19 deixou de ter impacto no tráfego médio por acesso, retomando-se gradualmente a tendência de crescimento observada no período pré-pandemia. A evolução ocorrida estará associada ao fim das principais medidas de combate à pandemia”, segundo comunicado do regulador.

A taxa de penetração dos clientes residenciais de banda larga fixa fixou-se nos 90,2 por 100 famílias, uma subida homóloga de 3 pontos.

“Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o número de acessos de banda larga fixa aumentou em 152 mil acessos (+3,5%), tendo atingido 4,4 milhões”, diz ainda a Anacom.

“No que respeita à forma de acesso, a fibra ótica (FTTH) foi a principal forma de acesso à Internet em banda larga fixa, atingindo 62,8% do total de acessos, mais 4 pontos percentuais (p.p.) do que no terceiro trimestre de 2021”, detalha o regulador, tendo sido este segmento o responsável pelo aumento do número de acessos, seguido das redes de TV por cabo, fixos suportados nas redes móveis, e ADSL, por ordem decrescente.

Segundo a Anacom, “em julho de 2021, Portugal era o quarto país da União Europeia (UE27) com maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps”.

No que toca a quotas de prestadores em banda larga fixa, a Meo fechou o trimestre com uma quota de 40,8%, o grupo NOS teve 34,1%, a Vodafone 21,6%, e a Nowo 3%, com a Vodafone a ser a operadora que viu um crescimento homólogo maior da quota de acessos, na ordem dos 0,5 pontos percentuais. Já “a Meo foi o prestador que captou mais clientes em termos líquidos, tendo aumentado a sua quota em 0,1 pontos percentuais”, detalha a Anacom.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: piquete@expresso.impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas