Economia

Itália precisa de mais quatro terminais de gás liquefeito, diz presidente da Eni

Itália precisa de mais quatro terminais de gás liquefeito, diz presidente da Eni
Felix Cesare/Getty Images

Para receber o gás natural que virá dos novos contratos de fornecimento assinados com países africanos e do Médio Oriente, Itália precisará de mais quatro terminais, segundo o líder da Eni

A Itália deveria construir quatro terminais de gás natural liquefeito (LNG, na sigla em inglês) para aumentar a capacidade atual, de forma a compensar o fim das importações de gás russo, defendeu o presidente executivo da Eni esta segunda-feira, 28 de novembro, citado pela Reuters.

Depois do corte com a Rússia na sequência da invasão da Ucrânia em fevereiro, o governo italiano anunciou projetos para a contratação de duas unidades flutuantes, que se somam aos três terminais já existentes, que aumentarão a capacidade de 17 mil milhões de metros cúbicos de gás para 27 mil milhões de metros cúbicos, segundo a Reuters.

Mas não vai ser suficiente. Itália, que tem vindo a assinar contratos de gás com países de África e do Médio Oriente, terá de receber o gás, que virá de barco, em terminais que ainda não existem.

Segundo o líder da energética italiana, Claudio Descalzi, “passámos de ter gás russo a vir de gasodutos a gás que vem em barcos. Atualmente não temos terminais LNG suficientes”, descreveu, acrescentando que o país precisaria de “mais quatro terminais”.

O gás russo abastecia 38% do consumo italiano antes da guerra. Hoje representa 10%, com o presidente da Eni a estimar que signifique entre 6% e 7% em 2023.

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